The Lady I long for

The Lady I long for

Meu depoimento

 

O primeiro registro dos meus movimentos com letras e palavras, seja apenas formal como o logotipo A R T ou em busca de significado como em bord está em um caderno de anotações de 1974. Eram certamente ligados ao trabalho de Comunicação Visual, logomarcas.

Outros se seguiram, como POESIA eVENTO com suas variações ou o cavalete em Jaula da Anta que se deixa ler ANTA. E mesmo Cartas de Alexandria, de 2009, anagrama dos nomes Aristoteles/Nereu. Estes e uns outros têm sido classificados como Poesia Visual. Faz sentido. Faz?

Ao contrário da construção de logotipos, The Lady... teve seu desenvolvimento a posteriore na busca da posição intima diante de opções a priori -engajamento na arte. Não é apenas uma gracinha mas um gracejo já manifesto naquilo que vinha fazendo desde praticamente sempre. Como brincar com bonecas, no caso de moças. ( O que me ocorre é que, talvez, meninas brinquem com bonecas antecipando a maternidade).

O projeto para S8, ainda em suspensão, e a sequência 1, 2, 3, 4, e 5 mostram o caminho dessa reflexão.

Usei The Lady... acrescentnado-lhe novo verso, resumo da intenção original, para apresentar os audiovisuais Deconstrução e Operator e o S8ou em carta manuscrita à Kresge Art Gallery, Michigan State University, USA, 1976.

Esta mesma variante foi usada em Rebusteia (rebus+teia= teia de enigmas) que encerra o caso.

Se um dia realizar o projeto original, aquele primeiro movimento em torno dessa ideia, será meramente formal.

Gabriel Borba 2019

 

Conjunto da Obra

Rebusteia

The Lady I long for